O Brasil e a Rússia passam por uma “inflexão positiva do crescimento”, depois da pior recessão dos últimos tempos, apontam os indicadores compostos da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Esses indicadores procuram antecipar momentos de virada da atividade em relação à sua tendência com seis a nove meses antes. Em um índice em que 100 representa a média de longo prazo, o Brasil atingiu 102 em fevereiro. A variação anual para o país é de 4,49%, sinalizando uma expansão forte em relação à contração de 2016.
A OCDE mantém a avaliação de “inflexão positiva do crescimento” para a China, segunda maior economia do mundo. Já a tendência é de desaceleração do crescimento na Índia nos próximos meses, comparado ao ano passado.
Os indicadores sinalizam uma dinâmica de crescimento estável na zona do euro, sobretudo na França e Itália. A situação é idêntica no Japão.
Uma inflexão positiva da atividade é antecipada igualmente nos Estados Unidos, Canadá e Alemanha. No Reino Unido, a sinalização é de melhora conjuntural no curto prazo, apesar das incertezas ligadas ao Brexit (decisão de sair da União Europeia).
No geral, a economia mundial continua no caminho de uma retomada do crescimento neste ano, avaliação que é confirmada por várias organizações internacionais.