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PREMIÇÃO RANKING ABAD 2016
29/04/2016 - 14:56 - ( Informe a categoria )




DESTAQUESetor atacadista distribuidor fatura R$ 218,4 bi em 2015 e tem crescimentonominal de 3,1%.

 

A ABAD divulgou no dia 25 de abril, na FECOMERCIO-SP,mais uma edição do Ranking ABAD-Nielsen, o mais completo e atualizado retratodo segmento atacadista distribuidor brasileiro. O evento teve á presença detoda a diretoria da entidade e cerca de 400 convidados entre empresários dosetor, fornecedores, parceiros e autoridades.

Os resultados da pesquisa, apresentando durante um jantar, foram comentados eanalisados pela diretora de Serviços de Varejo da Nielsen, Daniela Toledo, epelo professor Nelson Barrizzelli, da FIA, especialista em marketing e varejo.

No mesmo evento, foi também conhecidos os melhores atacadistas e distribuidorespor estado, bem como o melhor do país, identificados por meio de pesquisarealizada com o varejo em todo o território nacional pela consultoria GfK.

De acordo com os resultados da pesquisa do Ranking, em2015 o setor atacadista e distribuidor cresceram 3,1% em termos nominais eapresentou queda de -6,8% em termos reais. O faturamento anual foi de R$ 218,4 bilhão,garantindo ao setor uma fatia de 50,6% do mercado mercearil nacionais. É o 11ºano em que essa participação de mercado supera os 50%, atestando a importânciada atuação do chamado Canal Indireto da indústria, que atende a todos osestabelecimentos varejistas que não têm volume de pedidos para adquirir produtosdiretamente do fabricante.

O mercado mercearil compreende produtos de uso comum dasfamílias, como alimentos, bebidas, limpeza, higiene e cuidados pessoais, entreoutros. Os números do Ranking são apurados a partir de dados fornecidosvoluntariamente por empresas do setor associadas à ABAD e analisados pelaconsultoria Nielsen, em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração).


O Ranking ABAD/Nielsen 2016 – ano base 2015 contou com a participação de 544atacadistas e distribuidores de todo o Brasil. Essas empresas representamaproximadamente 42% do mercado atacadista distribuidor brasileiro, emfaturamento. 

CENÁRIO ECONÔMICO.


Questões como inflação, desemprego e insegurança quanto ao cenáriopolítico-econômico vêm provocando sensível retração do consumidor, que resultouem 4% de queda no consumo das famílias no ano passado, com 6% de queda na rendamédia real e expressivo aumento da inadimplência, segundo dados do IBGE e daNielsen.

Dessa forma, as empresas precisaram aprender a lidar com um consumidor muitomais seletivo e preocupado em buscar preço mais baixo, ofertas e embalagenseconômicas e marcas alternativas. Tudo isso teve impacto no segmento atacadistadistribuidor, já que voltaram as grandes compras mensais de abastecimento, emdetrimento das várias pequenas compras semanais de reposição feitas no varejode vizinhança, principal cliente dos agentes de distribuição. 


Dentre os varejos atendidos pelo setor, os supermercados médios foram os queapresentaram melhor desempenho. Já os pequenos varejos de vizinhança, emboracontinuem a cumprir um papel importante nas compras de reposição ou deconveniência, apresentaram crescimento reduzido ou queda, justificando retraçãode 1,1 ponto percentual na participação do setor dentro do mercado mercearilnacional.

Dessa forma, o foco dos agentes de distribuição passa a ser o ganho deprodutividade por meio de ações voltadas para dentro da empresa, para aspectosde gestão e treinamento/capacitação dos colaboradores. Além disso, é hora derever a sua relação com o varejista, oferecendo serviços diferenciados, e com aindústria, de modo a extrair ganhos a partir de um melhor relacionamento,planejamento mais cuidadoso, melhores estratégias de vendas e inovaçõesvoltadas ao cliente final.

Para o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho, apesar da situaçãomomentaneamente difícil, esse movimento de ajuste é positivo: “A necessidadeimpele o empresário a pôr a casa em ordem e prepara o negócio para um novosalto de crescimento sustentado, assim que a economia mostrar algumarecuperação. A dificuldade, enfrentada com criatividade, no futuro irábeneficiar o setor”.



ATACADO DE AUTOSSERVIÇO

 

No cenário presente, o maior beneficiado é omodelo Atacado de Autosserviço, que cresceu 12% entre 2014 e 2015 em termosnominais, com a abertura de quase 50 novas lojas que atendem, além dosvarejistas, o consumidor final. Apesar do crescimento expressivo, o número deAtacados de Autosserviço (em torno de 500) é reduzido em relação ao setor comoum todo, estimado em mais de 5.000 empresas de diversos portes (3.000 delas sãoassociadas à ABAD). 


Este modelo de negócio ainda está crescendo, mas é preciso lembrar que mesmo noAtacado de Autosserviço o consumidor segue racionalizando as compras,escolhendo marcas mais em conta e substituindo ou mesmo cortando itens, dandopreferência aos produtos mais básicos. Do ponto de vista do cliente varejista,o grande atrativo é também o preço, já que esse modelo não costuma investir emserviços.

CRESCIMENTOREGIONALIZADO


Em número de respondentes, o destaque é a participação do Nordeste, com193 empresas (36% do total). Já em termos de faturamento, verificamos que oSudeste corresponde a 39% do setor, seguido em importância pelo Nordeste (29%),pelo Sul (16%), pelo Centro-Oeste (9%) e pelo Norte do país (7%). 

Os números consolidam a importância da região Sudeste,que concentra a maior parte do PIB nacional; contudo, no Ranking deste ano, aregião foi a única que cresceu

 

abaixo da média nacional observada entre as empresasparticipantes do estudo, que foi de 5,7% nominais (contra 3,1% do setor como umtodo).


Por região, em termos nominais, as empresas respondentes cresceram, em média,6,3% no Nordeste; 6,8% no Sul; 7,9% no Centro-Oeste, 9,8% no Norte e 3,7% noSudeste.

Por porte de empresa, também no universo dos respondentes, foram os pequenosatacadistas e distribuidores que apresentaram os melhores resultados nasregiões Norte (crescimento de 11,2%), Centro-Oeste (12,3%) e Sudeste (9,8%). Emmédia, no Brasil, o crescimento dessas empresas com faturamento anual entre R$400 mil e R$ 163 milhões foi de 7,6%.


As empresas de porte médio com faturamento entre R$ 166 milhões e R$ 1,4bilhões também se destacaram em crescimento na média do país (7,9%), chegando a8,1% na região Norte.


Os dados apontam a consolidação de uma tendência de interiorização docrescimento. Na região Norte, o mercado está longe da saturação e ainda ofereceboas oportunidades. O Centro-Oeste, conta com o sucesso do agronegócio, queconsegue preservar melhor a economia local e o poder de compra das famílias.Além disso, a região inclui o Distrito Federal, com a maior renda per capita dopaís. 


No Nordeste e no Sul, o crescimento reflete a presença de atacados de grandeporte, e o desempenho foi bem superior ao da região Sudeste. Embora forte emnúmeros absolutos, o Sudeste apresenta um mercado mais maduro e concorrênciamais acirrada, sem tanto espaço para o crescimento das empresas. Mas, como jámencionado, os agentes de distribuição de pequeno porte ainda encontram terrenofértil nessa região, pois têm a vantagem de ser ágeis e conhecer mais de pertoos seus clientes.

PARTICIPAÇÃO

Entre os respondentes do Ranking, 43,3% atuam no modelo “Distribuidor”;31,9%, no modelo “Atacado com Entrega”; 19,3%, no modelo “Atacado deAutosserviço; 4,1%, no modelo “Atacado de Balcão”; 1,4%, no modelo Operador deVendas”.

Já as linhas de produtos mais relevantes parao negócio são alimentos industrializados, higiene pessoal e limpeza doméstica,para os distribuidores; alimentos industrializados, higiene pessoal e produtopara a saúde, no caso do atacado com entrega; alimentos industrializados,bebidas e higiene pessoal, no atacado de autosserviço; e perecíveis frescos,alimentos industrializados e bebidas, no atacado de balcão.


EXPECTATIVAS E INVESTIMENTOS

As expectativas de crescimento em termos de faturamento,volume de vendas e base clientes tiveram pequena redução em relação ao anopassado, mas ainda seguem bastante altas, com mais de 60% dos respondentesacreditando em crescimento. Já a expectativa em relação à rentabilidadepermanece positiva para cerca de 52% dos empresários.

Realizando-se a comparação entre as mesmas empresas respondentes nos doisúltimos anos, verifica-se também que os gestores pretendem apenas manter amaioria os investimentos, sem ampliá-los. Mas em dois segmentos a intenção deampliar investimentos supera 50% dos respondentes: tecnologia da gestão (55,4%)e sistemas de informação (51,4%).

 

Fonte : ABAD News    Autor : ABAD

 

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