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INDICADORES Confiança cresce em todos os segmentos da economia
07/11/2017 - 09:03 - ( Informe a categoria )


A confiança do consumidor subiu novamente em outubro e voltou ao nível anterior ao agravamento da crise política em maio, com a delação da JBS. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) repetiu em outubro a alta de 1,4 ponto registrada em setembro e chegou a 83,7 pontos, maior nível desde março de 2017 (85,3). De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador avançou 3,8 pontos quando comparado a outubro de 2016. A FGV atribui o avanço na confiança do consumidor a uma recuperação mais consistente da economia.

 

CONFIANÇA 2 - A confiança do comércio avançou pelo segundo mês consecutivo e atingiu, em outubro, o maior nível desde agosto de 2014. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 3,3 pontos, para 92,5 pontos. Depois de cair por quatro meses seguidos, o indicador acumula em setembro e outubro alta de 10,1 pontos. Na comparação com outubro de 2016, o Icom subiu 12 pontos. Além de expressiva, a alta em outubro foi disseminada entre os segmentos pesquisados pela FGV - atingiu 10 de 13.

 

CONFIANÇA 3 - O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pelo Fundação Getulio Vargas (FGV) registrou avanço de 2,6 pontos em outubro, para 95,4 pontos, o maior nível desde abril de 2014, quando marcava 97 pontos, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV. A alta da confiança foi registrada em dez dos 19 segmentos industriais em outubro, segundo a FGV.

 

CONFIANÇA 4 - O Índice de Confiança Empresarial (ICE) o maior nível desde julho de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador subiu 2,6 pontos em outubro, para 90,3 pontos. Tendo a confiança avançado em todos os setores no mês, a maior contribuição para a alta do ICE foi dada pela Indústria (0,9 ponto) e pelo Setor de Serviços (0,9 ponto), seguidos pelo Comércio (0,7 ponto) e pela Construção (0,1 ponto).

 

CONFIANÇA 5 - O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), da FGV, recuou 8,3 pontos entre setembro e outubro, ao passar de 119,3 pontos para 111,0 pontos. Após o quarto recuo consecutivo, o indicador registra o menor nível desde fevereiro de 2015. “Este é um registro histórico importante para o indicador de incerteza da economia. Após quase três anos oscilando acima dos 120 pontos, e com muita volatilidade, o IIE-Br parece registrar o encerramento desse longo período de incerteza econômica muito elevada”, afirma o economista Pedro Costa Ferreira do Ibre-FGV na nota.

 

INDÚSTRIA 1 - A produção da indústria brasileira subiu 0,2% na passagem de agosto para setembro, na série com ajustes sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o melhor resultado para o mês de setembro desde 2013. A produção de agosto foi revisada de queda de 0,8% para recuo de 0,7%. No terceiro trimestre de 2017, a alta foi de 3,1% ante igual período do ano anterior. Foi o terceiro trimestre consecutivo de crescimento na indústria.

 

INDÚSTRIA 2 - O índice de evolução da produção industrial, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ficou em 48,1 pontos em setembro, de acordo com a pesquisa mensal “Sondagem Industrial”. Em agosto, o resultado foi de 54,8 pontos. Já em setembro de 2016, ele foi de 45,8 pontos. Assim, a produção na indústria voltou a cair em setembro após crescer em agosto. Entretanto, a CNI ressaltou que o movimento “é usual para o período”. “A queda registrada em setembro de 2017 é menor que a de anos anteriores”, afirmou.

 

EMPREGO - A taxa de desemprego no país no terceiro trimestre deste ano recuou para 12,4%, divulgou o IBGE. No trimestre encerrado em junho, a taxa havia sido de 13%. As informações são da Pnad Contínua, pesquisa de emprego de abrangência nacional do instituto. A taxa do terceiro trimestre foi a menor do ano até o momento. Ela é, contudo, a maior para trimestres encerrados em setembro desde o início da série histórica, iniciada em 2012. O país encerrou o terceiro trimestre com 12,9 milhões de pessoas desocupadas, que são pessoas sem emprego mas que estão em busca de oportunidade.

 

SUPERMERCADOS - As vendas do setor supermercadista acumulam alta de 1,11% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2016, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Em setembro, as vendas do setor supermercadista, em valores reais - deflacionadas pelo IPCA/IBGE apresentaram alta de 3,10% na comparação com o mês de agosto e alta de 4,58% em relação ao mesmo mês do ano de 2016. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 3,26% em relação ao mês de agosto e, quando comparadas a setembro do ano anterior, alta de 7,25%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 4,84%.

 

VAREJO - A parcela de comerciantes insatisfeitos com seu nível de estoques em outubro foi a menor em 31 meses, de acordo com Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) ao divulgar o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec). Após cair por três meses, o indicador subiu 0,3% entre setembro e outubro, para 107,2 pontos, com aumento de 10,3% na comparação com outubro do ano passado. Dos comerciantes pesquisados para cálculo do indicador, 27,8% afirmaram estar com estoques acima do desejado em outubro. A parcela é inferior à de setembro (28,5%) e à de outubro do ano passado (31,1%).

 

INADIMPLÊNCIA - O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores cresceu 2,62% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado — trata-se da menor variação na base anual de comparação desde janeiro de 2011, ano de início da série histórica. Na passagem de agosto para setembro de 2017, sem ajuste sazonal, houve leve alta de 0,20%. Os dados foram calculados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

 

ARRECADAÇÃO - A melhora nas receitas do governo em setembro ajudou a reduzir o deficit orçamentário do governo federal. Ainda assim, o resultado das contas públicas segue negativo em R$ 169,9 bilhões. Segundo informou o Tesouro Nacional, as receitas totais aumentaram 8,3% no mês (ante o mesmo período do ano passado). As despesas cresceram menos: 3,6%. O resultado destoa da rotina dos últimos meses, em que o gasto crescia em ritmo mais acelerado do que a receita.

 

TAXA-SELIC - O Banco Central diminuiu o ritmo de corte da taxa básica de juros e decidiu reduzir a Selic de 8,25% para 7,5% ao ano, como esperava a maior parte dos economistas do mercado financeiro. O Copom (Comitê de Política Monetária) também indicou, na avaliação de analistas, que fará mais um corte neste ano, de 0,5 ponto percentual, na última reunião de 2017. Dessa forma, a Selic encerrará o ano em 7%.

Fonte : ABAD    Autor : ABAD

 

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